
Porém tenho um questionamento quanto ao posicionamento de Dey e Fenty ao afirmarem que o portfólio torna-se uma oportunidade de uma aprendizagem ativa, podendo o estudante avaliar sua prática. Isto não acontecerá naturalmente pelo simples fato de se utilizar uma técnica. A questão vai além da simples implantação do portfólio para melhorar o processo de ensino/aprendizagem, ou seja, o processo precisa também ser ressignificado e o portfólio precisa fazer parte do cotidiano escolar e não apenas uma pasta que fica “em casa” aguardando os trabalhos do estudante.
Com relação a auto-avaliação, eu indicaria os seguintes elementos que ela precisa garantir em seu processo:
- Delimitar o que se deve avaliar (Participação? Qualidade de apresentação? Argumentação? Etc);
- Critérios claros (pontos, período a ser avaliado, etc);
- Questionamento dos pares: pedir para os estudantes trocarem a auto-avaliação entre si para que possam retificar ou questionar a justificativa e a pontuação dada pelo próprio aluno.
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Geraldo Junio